
Não sou benfiquista, nem este texto tem outra qualquer razão de ser que não seja o respeito por um dos melhores futebolistas de sempre e um dos melhores Homens que o mundo ainda tem.
José Torres, o Bom Gigante, nunca o vi jogar, é verdade, mas os relatos que o meu Pai e os amantes do futebol fazem do craque, conquistaram-me. Para além disso, o convivio com a malta do futebol e o tê-lo cumprimentado, fez-me perceber que para além do ex-jogador, há uma magnífica pessoa, que tem sofrido bastante, mas até nisso ele e a sua família, são autênticos resistentes que com amor e afecto vão fazendo mais uma caminhada da vida.
O Bom Gigante foi também columbófilo... outra das paixões da sua vida.
No Benfica, Torres esteve 12 épocas entre 1959 e 1971. Em 259 jogos fez 226 golos!!! Invejável. A camisola da Selecção Nacional foi outro dos seus grandes marcos, tendo 31 internacionalizações.
Na época chegou a ser o artilheiro de uma das temporadas, batento o Rei Eusébio. Ganhou pelo Benfica 9 campeonatos nacionais e 4 Taças de Portugal, faltando-lhe estar em campo numa das Finais da Taça dos Campeões Europeus para conquistar um título da europa, que sempre lhe falhou.
Em pesquisa consegui declarações de Bela Guttmann, treinador do Benfica na altura: “Esse
jovem gigante que não tem físico de futebolista chama-se Torres, é suplente de José Águas, mas um dia será avançado-centro do Benfica e a Europa ouvirá falar muito dele. Apesar de pouco jogar na equipa, se algum clube o quisesse contratar teria de dar dois mil contos ao Benfica, mas dentro de três anos nem pelo dobro…”.
Terminou a carreira no Estoril, na condição de treinador-jogador, após uma digna passagem pelo melhor Vitória de Setúbal de sempre, nos píncaros da Europa, circunstância que até o (re)conduziu à Selecção Nacional. Justamente na qual, já como responsável máximo, pouco depois de ter dado inicio à carreira de treinador, viria a garantir a qualificação para o México 86. Depois do monumental golo de Carlos Manuel, em Estugarda, no tal jogo em que pediu que o deixassem sonhar.

Terminou a carreira no Estoril, na condição de treinador-jogador, após uma digna passagem pelo melhor Vitória de Setúbal de sempre, nos píncaros da Europa, circunstância que até o (re)conduziu à Selecção Nacional. Justamente na qual, já como responsável máximo, pouco depois de ter dado inicio à carreira de treinador, viria a garantir a qualificação para o México 86. Depois do monumental golo de Carlos Manuel, em Estugarda, no tal jogo em que pediu que o deixassem sonhar.
Torres! O mundo do Futebol não te esquece. Respeita-te e serás lembrado para sempre como... o BOM GIGANTE!
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