Terminado que está o primeiro período de transferências, em que os clubes tiveram já de utilizar o FIFA TMS (Transfer Matching System), é altura de fazer o balanço.
Este sistema provou ser uma das melhores "invenções" do organismo que gere o futebol mundial. É apenas a minha opinião, mas os resultados estão à vista, no que concerne às transferências internacionais: menos burocracia, maior controlo e, acima de tudo, mais rapidez na emissão do Certificado Internacional de Transferência (CIT), documento sem o qual nenhum jogador (numa situação de transferência internacional) pode competir.
Este sistema está já "globalizado", estando, no entanto, ainda numa fase "verde", o que equivale a dizer que mesmo nos países mais desenvolvidos, há clubes com demasiadas dificuldades para que o sistema funcione na perfeição.
Se antes, para efectivar uma transferência internacional, os clubes, ao registar os atletas, tinham de entregar ofício para que a FPF solicitasse à congénere respectiva o CIT, hoje, os clubes entregam um "recibo" onde consta toda a informação prestada ao sistema TMS, sendo que depois de recebido e confirmado pela Federação, estes dão "andamento" ao processo de forma informática.
Aliás, se clubes e Federações estiverem em "sintonia", este sistema permite que numa manhã ou tarde, o CIT do atleta seja emitido. Até Outubro de 2009, as emissões de CIT demoravam vários dias...
Talvez este seja o início de uma nova era, no que ao processo de transferências diz respeito...
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